sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

O álcool entra, a verdade sai.

“Quem é mais difícil de amar é quem mais precisa ser amado”.

Esse é o tipo de coisa que você não espera e nem precisa ouvir às 5h da manhã de uma sexta muito insana.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Tudo bem

Tudo bem. Não precisa se importar com aquilo que não carece de importância. São só coisas que vem e vão, assim como tudo na vida, não é mesmo? São coisas do corpo. Ou de mulher, quem sabe.

Ah sim, também dizem que a carne é fraca. Pode ser, mas me acostumei a pensar que o corpo todo é frágil. Olha esses ossos aparecendo. Os braços finos. A cabeça que abaixa. É fraqueza. Mas não a fraqueza de desistir, é de tentar. É o mesmo corpo frágil que se arrepia com a leve passagem da brisa ou de um pensamento. De frio. E de calor também. Estranho, né? Não precisa te importar, se é este corpo que queres.

E repito o que ela disse antes, “Por que haverias de querer minha alma na tua cama?” Mas não há alma sem corpo. E a alma não está lá, no fundo, escondida. Está bem na superfície, na pele, no ar que sai, nos olhos que fecham, nas mãos que tocam, no suor. Não percebe? Tudo bem, não carece de importância. Pois se é o meu corpo que queres, é só ele que terás.