sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Café para acordar

Eu pedi misto quente e ele torradas de pão integral. Ambos pedimos capuccino, mas o dele era pequeno, o meu grande. Eu açúcar, ele não. Assim começou o dia logo depois da noite que havia terminado mais tarde. Dormimos sem vontade de dormir. Nos vemos no escuro. Encontramos intimidade em meio ao lençol que soltou do colchão. Ele encontrou meu brinco perdido no meio desse lençol e, acredito eu, encontrou algo que eu também estava procurando, mas não tinha tato para encontrar.
É cedo demais. A espuma do capuccino ainda não se desmanchou. O dia ainda não terminou.