segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

"A gente não quer só comida, a gente quer bebida, diversão e arte" Hmm

Acho que os fast-foods da vida dão tão certo no mundo todo pela grandiosa combinação de sanduíche, com batata e refri (no meu caso, suco ou chá gelado). Assim, tudo junto, no mesmo combo, sem estresse pra poder saber o que combina com o quê. Tudo o que você precisa para uma refeição pouco saudável junto no mesmo mclanche feliz que, às vezes, até pode vir com um brinde plus.

Esse papo gastronômico foi uma viagem que acabei de ter (agora na hora do almoço) sobre nossas relações com as pessoas.

Diferente dos fast-foods, que tem uma em cada esquina, é difícil achar uma pessoa combo. Que tem tudo o que você precisa.

Você tem a sua família que te ama incondicionalmente, seus amigos, que dão aquele suporte, são companheiros pra tudo quanto é assunto e ainda têm a possibilidade de se auto-combinar de diversas formas. Como amigos do trabalho, da faculdade, da vida, de balada e assim por diante dependendo do seu círculo social.

Quando a relação é amorosa, aí temos também suas variantes. Ficantes, peguetes, amigos coloridos, rolos, tico-tico no fubá (uma expressão bem old school, né? Acho que era o Silvio que falava isso), namorado, namorido, noivo, marido, traste, falecido e as variações dependem da imaginação de cada um.

E quem nunca tentou misturar as coisas? Você tem lá aquele amigo legal, boa pinta, divertido e de vez em quando passa aquele pensamento “Putz, a gente se dá tão bem, será que não daria certo?” Não, não daria. Melhor esquecer. E aquele peguete que sabe o caminho das pedras, mas não é lá a pessoa mais confiável do mundo “hm, a gente podia ser mais amigo”. Bem slogan do Burger King: A gente faz do seu jeito.

Uma pessoa-combo seria mais vantajosa. Menos ligações, menos dúvidas, menos gasolina e menos rugas. Mas enquanto o mclanche feliz não chega, o jeito é se virar no self-service.

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