sexta-feira, 27 de julho de 2007

En la cama


Os corpos se grudam tão facilmente que fica difícil não pensar que já somos nós. As mãos se encontram na escuridão como se sempre estivessem juntas. De os olhos fechados para ajudar a fantasiar o que já conhecemos bem.

(Só eu, só você?).

- Por que fazemos isso?

- Isso o quê?

- Conversar. Como se quiséssemos nos conhecer. Eu não quero saber de mais nenhuma história sua. Nós não somos nada. Nunca seremos nada.

- Quando eu tinha 7 anos, o meu irmão se perdeu no supermercado e nunca mais voltou...

(...)

- Por que você está me contando isto?

- Porque nós não vamos nos ver mais.

Um comentário:

mariogogh disse...

Gostei do "Xico Sá defende a volta das cartas de amor."

Mas o SmS tem su lado mais pratico.