segunda-feira, 10 de setembro de 2007

tempo, tempo, mano velho...

Tangerine,

Estamos vivendo os momentos áureos dos 100 metros rasos nas relações. Tudo tão rápido que quando você acha que vai, já foi. Não por acaso, os maratonistas são chamados de “fundistas”. Como sabe, adoro essas peripécias lingüísticas. E, na verdade, o maratonista só se fode mesmo. Fica lá se matando para manter o ritmo, dá o sprint final, luta contra tudo e todos, mas os heróis mesmo são os rapidinhos, os mais apressadinhos.

Tirando as metáforas esportivas que são assim tããão anti-femininas, me pergunto:

Onde estão os momentos slow motion? Estes sempre foram os momentos românticos dos filmes. Incluem até corridinhas, mas desta vez na praia ou no parque, com os braços abertos e folhas de outono caindo.

Ok, não vamos ser tão piegas, baby. Sabemos que também não queremos uma filme de comédia romântica. Mas uma série, de preferência com várias temporadas, é bem mais satisfatória que os especiais de fim de ano.

Agora vou-me. O chantilly está afundando na xícara de capuccino quente. Se não aproveitar agora a sua doçura, só vai restar uma espuma sem gosto. Até.

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