quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Amor nos tempos de orkut

A necessidade mexeriqueira das pessoas é secular, milenar, transcendental, hah. Estavam lá Adão e Eva no paraíso e veio a serpente meter o bedelho (no sentido quase literal da coisa). O tempo passou, dinossauro, gelinho, calor, homem e mulher, lá de novo, aquela coisa toda. Vieram as casas, as janelas, as mulheres debruçadas na janela vendo a vida passar. Inclusive a vida das outras pessoas.

Ta, todo esse relato histórico super preciso só para falar do orkut. Parece meio datado, já que o Twitter agora que é a sensação da galera online. Mas, sério, orkut estava de leve acabando com a minha vida de novo. A ponto de querer chegar mais cedo no trampo pra poder ficar uns 10 minutinhos vendo quem entrou no perfil de quem, se fulaninho tem scrap de alguma rapariga. O que será que ele está ouvindo no lastFM? Freak demais. Calma. Respira.

Agora vem a parte de “E o que aprendemos hoje, amiguinhos?”. Assim, por mais hype, geek e freak que seja a pessoa, ainda necessitamos de respostas. Do sentimento de fazer parte. Dormir de conchinha com a mão acariciando os cabelos. A internet dá isso? Não. São só informações soltar no ar, perdidas no éter.

Sabe fumaça? Tenta pegar.

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