sábado, 27 de setembro de 2008

1+1=0

Está frio, o chá veio como bom companheiro, mas já acabou. Nesse intervalo, entre o fim do chá e o começo desse texto, me peguei pensando quem por que as coisas continuam a ser sempre do mesmo jeito e achei um culpado, os objetivos.

Acho horrível separar as intenções e desejos das pessoas em homens e mulheres. Em toda discussão de mesa de bar, quando alguém fala que “mulheres são complicadas” eu levanto o meu copo e defendo que pessoas são complicadas. Independentemente do gênero.

Mas, agora, um minutinho que eu vou aqui defender a teoria que acabei de formular. Não sobre homens e mulheres, mas sobre mim e “eles”.

Sexo, pra mim, é o começo de um relacionamento. É uma ótima forma de conhecer uma pessoa, não só porque é prazeroso, mas porque, eu acredito, é quando estamos mais entregues. Eu não enxergo sexo como prêmio, nem sigo o raciocínio de muitas mulheres de que “só dou depois de...”. Boooooring, transo quando tenho vontade. E, talvez aí, resida o meu principal problema. Parece que enquanto pra mim, sexo é o começo, para muitos homens parece ser o fim. Conseguiu, acabou. Morreu fofão.

Acho isso muito estranho, e até perverso. Se você transou com alguém que não te interessa, porque transou então? Deve ter sido uma merda, não? Se eu não gosto de separar as pessoas nem por gênero, quanto mais na categoria “como / não como”.
Tem alguma coisa errada aí nessa matemática. Só números não interessam.

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